sexta-feira, 30 de julho de 2010

Hachiko: A Dog´s Story

"Hachiko" não é um grande filme, mas também não tenciona sê-lo. "Hachiko" pretende isso sim, imortalizar no grande ecrã uma das mais belas histórias de amor e lealdade jamais contadas. Eu desconhecia-a! Sinceramente achei que este filme fosse apenas mais um longa com uma história bobinha, sendo apenas mais um lançamento sem destaque. Equívoco. "Hachiko" coloca os nervos à flor da pele e espanta a quem o assiste, pois provoca diversas reações: lhe faz dar risadas, alguns não conseguem segurar lágrimas e ao mesmo tempo comove. Além disso, gera muitas dúvidas e nos faz pensar como um cão consegue criar um laço com aquele que ama, e nós que somos seres humanos e entendemos perfeitamente este sentimento não conseguimos conciliar de fato. O filme provou que a curta vida dos cães (aproximadamente 10 anos) já é capaz de demonstrar o que não conseguimos: o real e verdadeiro significado do amor. E isto vem na forma de uma única palavra: a lealdade. Com certeza, o melhor filme com animais que assisti. Pois bem, "Hachiko" é um filme imperdível, totalmente recomendado, surpreendente e comovente. Eu recomendo para todas as idades.

Hachi é um akita (raça de cães de origem japonesa) que é enviado até ao outro lado do Atlântico. No destino, o cão acaba por se perder e "escolhe" como dono um professor de música (Gere), que o acolhe com o intuito de o entregar no dia seguinte, mas que rapidamente a ele se afeiçoa e o adota. . .




Como já disse, este não é um grande filme mas tem na sua essência uma grandiosa história. Cada raça tem as suas características e nem todos os cães têm que fazer rir ou simplesmente apanhar a bola quando a enviamos, mas todos eles se regem por sentimentos comuns como amor ou lealdade, só para citar alguns. E é aí que esta história desarma qualquer um, mais ainda quando percebemos que a mesma é real e ainda hoje perdura e é celebrada.


Hachiko morreu em Março de 1934.


"Hachiko" é, pois, mais uma lição que os animais dão, a nós, que sendo animais também, nos esquecemos muitas vezes daquilo que é mais importante e que nos torna diferentes dos outros seres, o dom de amar.


Estátua de bronze do verdadeiro Hachiko em frete a Estação de trem Shibuya, em Tokyo.







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